Bem Vindo


sexta-feira, 16 de julho de 2010


3. A mordomia cuidadosa dos bens.
A mordomia fiel e cuidadosa dos bens materiais cabe bem à esposa; o trabalho árduo e a preocupação de adquiri-los cabem somente ao homem.

A economia, o controle no gastar e a fidelidade são as virtudes domésticas da mulher; a atividade incansável para manter o bem-estar econômico da família é a tarefa do homem. O cuidado dos filhos e do lar é entregue à mulher, e já é o bastante. Que o marido cumpra a sua responsabilidade de sustentar a família para que a mulher não encontre pretexto de tomar para si mais do que lhe é atribuído.

4. O trabalho fora do lar.
Não há renda que compense o quanto à família perde quando a mãe gasta suas energias fora do lar. Que o marido, então, se encarregue de sustentar a família de modo adequado. Se ele, por vocação, abraçou uma profissão pouco rendosa, aos olhos de Deus não é desonra ele viver modestamente, dentro daquele limite de renda. Todavia, é vergonhoso deixar que a vontade de possuir coisas materiais nos leve a rejeitar o padrão que Deus estabeleceu para o próprio bem da família. Assim como a Igreja deve confiar somente em Cristo para a provisão de tudo o que precisa, assim também todas as necessidades da esposa e dos filhos devem ser supridas através do trabalho do marido.

5. Renunciando a comodidade.
Se for necessário que ele renuncie em parte à sua comodidade e ao prestígio de que goza junto aos amigos, por ter que limitar o seu padrão de vida àquilo que ele pode, sozinho, prover para a família, estará fazendo exatamente o que Deus espera dele. Esta é apenas uma ilustração do papel do marido, que é o de negar-se a si mesmo, isto é, expressar seu amor negando o seu eu, deixando de lado o orgulho e renunciando o conforto pessoal para servir à família.

6. O Plano de Deus.
Um homem que leva a sério a sua posição dentro do plano de Deus para a família precisa, portanto, experimentar na vida prática a realidade das palavras de Jesus: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome, a sua cruz e siga-me.” (Mt 16.24).
Deus diz que o homem deve amar sua mulher. Porém, este deve ser o amor ágape, que é superior até ao amor mais sublime que um homem possa, no plano natural, sentir por uma mulher; é uma flor rara e divina, que só viceja onde o eu é negado, sacrificado e entregue à morte. A ordem de Deus aos maridos – “amai a vossas esposas” – implica em um chamado para a comunhão dos sofrimentos de Cristo, a comunhão da cruz.
È verdade que este “amor” pode parecer tão intangível e espiritual que bem pouco poderia proporcionar da calidez, do conforto e da segurança de que a mulher precisa para enfrentar os embates diários da vida e do casamento. Todavia, vejamos como ele é prático e real.

Pr. Luiz Cezar de Souza

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