Muitos casais, após várias tentativas frustradas de se entenderem, entregam os pontos e partem para a separação. Quando os desentendimentos começam a acontecer, três coisas precisam ser friamente analisadas: o descuido da vida cristã dos cônjuges, a ausência do perdão, a indisposição a mudanças necessárias que, incontestavelmente, precisam ser feitas e a ausência do amor.
Um homem apaixonado por Deus, conseqüentemente ama sua esposa de maneira especial. A vida espiritual de um ser humano reflete diretamente em sua vida sentimental e conjugal. Quanto mais próximo de Deus, mais próximo do cônjuge.
Quando há crise dentro de um casamento, é certo que a crise espiritual já está acontecendo há um tempo. É fato: . . . se o Senhor não edificar o lar em vão trabalham os que o edificam Sl 127:1. Um casamento precisa ser regado a oração e à leitura da Bíblia.
Muitos casais jamais oram ou lêem juntos a Palavra de Deus. Se não há lugar para Deus dentro de um relacionamento conjugal, como o casal achará forças para resistir ao enfraquecimento da relação? Como terá humildade para liberar o perdão? E, sem perdão, como um casamento conseguirá sobreviver?
Alguns casais insistem em tecer comentários negativos que aparentemente são inofensivos, mas penetram no coração do outro infligindo mágoa e ressentimento e destruindo os sentimentos mais bonitos.
Outros cônjuges permitem que fantasmas do passado assombrem o presente. Trazem à tona amarguras passadas e abrem cicatrizes e feridas. Por essa razão nunca se curam.
Há situações ainda de cônjuges que se recusam a passar por mudanças necessárias. Transformar alguns hábitos e manias que não agradam ao outro para fazê-lo feliz também é sinal de amor e maturidade. Mas muitos se recusam serem transformados.
Existem casais que parecem já ter a frase prontinha na ponta da língua: "Eu não o amo mais". A frase soa como uma legitimidade para o divórcio. O que muitos casais não sabem é que o amor também é vítima de má compreensão. Ele não é um sentimento para ser vivido somente nos bons momentos, ou apenas na lua-de-mel. A Bíblia diz: O marido tem que amar a esposa como Cristo amou a Sua Igreja, dando sua vida por ela.
Pasmem! Isso quer dizer que amar é decidir agir em favor do outro. Amor emocional de novela é um engano. Quando os dois decidem ser gentil um com o outro e procura atender às necessidades do outro, que implica saber ouvir, ser paciente, não procurando os próprios interesses, não sendo egoísta, não mentindo, mas tendo sempre em seus lábios palavras de elogio e não de crítica, eis um relacionamento que dificilmente viverá grandes conflitos.
A ausência das boas atitudes tanto do marido quanto da esposa acaba sufocando e estrangulando a relação.
O que alguns casais desconhecem é que o divórcio nunca foi, não é e nunca será uma oportunidade fácil de começar uma vida nova. Desobediência a Deus gera frutos de sofrimento. De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. (Mateus 19:6) Ferir este princípio é atrair desastrosas conseqüências.
Nilbe Shlishia
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