Bem Vindo


quarta-feira, 30 de junho de 2010

Hábitos dos casais felizes Conheça as 5 atitudes que deixarão o seu casamento ainda melhor


Hábito diário 1 - conversar um com o outro

Quer saber o que é mais importante para um casamento bem-sucedido? Casais felizes dizem que o relacionamento funciona melhor quando sentem que podem sentar e conversar sobre tudo. Mas quem tem tempo para isso? Qualquer pessoa que durma à noite - se você seguir o exemplo de Julia e Tom. ''Tudo começou em uma noite de inverno, anos atrás, depois de a Julia ter tido um dia péssimo no trabalho'', conta Tom, um diretor de marketing de 33 anos. ''Nós estávamos debaixo das cobertas e a Julia disse que as pessoas que estragaram o seu dia eram uns ursos polares terríveis e que nenhum deles entraria no quarto, pois a nossa cama era um abrigo. Aí batizamos a cama de iglu.''

Julia, 31 anos, completa: ''É o nosso pequeno santuário, onde somente coisas boas acontecem''. Julia e Tom aproveitam as excursões noturnas ao iglu para conversar sobre vários assuntos - e isso se transformou em uma parte vital do casamento de cinco anos. ''Se nós não reservássemos esse tempo apenas para nos conectarmos, a vida não seria tão fácil'', diz ela.

Claro que você não precisa dar apelidos engraçadinhos aos principais móveis e utensílios para melhorar a comunicação no seu casamento. Vocês simplesmente têm de destinar alguns minutos todos os dias para bater papo a dois. E há várias formas de fazer isso.

Lorena, 34 anos, e Jorge, 29, casados e felizes, mantêm um ritual noturno que eles chamam de ''momento de aconchego''. É quando Lorena se aninha no ombro de Jorge e eles tagarelam. ''O nome é uma pequena debilidade nossa'', admite Lorena. ''Mas é uma maneira agradável de estarmos juntos.'' Toda noite, outro casal, Angela e Eric, caminha com seu cãozinho chihuahua, Thor, pelas ruas. Enquanto o mantêm longe de brigas com cachorros que ele nunca teria condições de enfrentar (''Thor tem um pouco de complexo de Napoleão'', diz Eric), aproveitam o tempo para fortalecer seu relacionamento de 11 anos.

Tim e Jenifer, mais um casal feliz, ficam um tanto envergonhados ao confessar que se falam do trabalho ''três e até quatro vezes por dia''. ''Pode chegar a uma meia dúzia de vezes'', admite Tim. (Jenifer diz, um pouco mais audaciosamente: ''Ele é meu melhor amigo e o nosso casamento é uma grande parceria. Então, não há ninguém com quem eu goste mais de conversar''.)


Hábito diário 2 - flertar

Quando estava com 14 anos, você provavelmente imaginava que, a partir do momento em que se casasse, teria sexo todo dia. (Bem, talvez mocinhas adolescentes não pensem dessa forma. Mas, deixe-me dizer, garotos nessa idade com certeza pensam.)

Já crescidos, porém, os casais entendem que isso não é possível. Não significa que você não possa ao menos falar de sexo todo dia - e é o que Ed e Sofia têm feito nos seis anos em que estão juntos. ''Sabemos que muitos casais brigam demais por causa da freqüência com que fazem sexo. O marido acredita que não transam o suficiente, a mulher, por sua vez, acha que ele só pensa nisso'', diz Ed, 33 anos. ''Nunca tivemos tal problema e eu creio que isso tem muito a ver com o fato de vivermos falando de sexo um com o outro.'' Sofia, 32 anos, detalha: ''Fazemos elogios mútuos, confessamos nossas fantasias, contamos como estamos excitados. É como se ele pudesse ter sexo sempre, enquanto eu me sinto tranqüila por não precisar transar o tempo todo para parecer atraente''. Sofia vai ainda mais longe. ''Costumo colocar de outra forma: digo que sexo é como bolo de chocolate.

Depois de cinco dias comendo aquilo, até mesmo um bolo de chocolate não parece mais tão gostoso assim.'' Ed arremata: ''Mas depois de cinco dias falando disso... bom, aí, aquele bolo vira algo pra lá de delicioso''.


Hábito diário 3 - permitir-se bobeiras a dois

Acompanhe a divertida conversa de Eric e Angela sobre o passatempo predileto deles.

Nós somos tão bobos. Isto é verdadeiramente patético, quase uma doença.''
Mas isso nos faz felizes!''
É tão estúpido que nos diverte.''
É o nosso prazer culpado.''

Eles parecem um tanto tímidos, mas é que estão envergonhados de admitir que o ritual diário que traz alegria para o casamento nada mais é do que... programas de tevê no estilo baixaria, às vezes bem sem graça.

''Honestamente, eu acho que nós precisamos ser tolos de vez em quando'', diz Eric, 37 anos, que é designer de calçados. ''Somos muito dedicados à carreira. E, no trabalho, você sempre enfrenta muito stress. Então, gosta de chegar em casa e relaxar.'' Ou, como diz Angela, executiva de marketing de 36 anos: ''A vida já é bastante séria, não é mesmo? Às vezes você precisa fazer algo tonto. E, se não puder ser tonta com o seu marido, com quem mais poderá ser?''


Hábito diário - 4 declarar sua independência

Pense bem: será que é bom, para a alegria doméstica, deixar o parceiro sufocado em rituais diários obsessivos (''Amorzinho, não se esqueça, às 7h15 temos nosso momento de aconchego, seguido da confirmação de nossas juras de amor e do flerte diário. Aí, a partir das 8 horas, vamos assistir aos programas de tevê que adoramos'')? Dificilmente. Aliás, Tessina afirma que, para qualquer casamento, apenas repetir uma série de rotinas vazias é pior do que não ter rotina alguma.

A solução é planejar freqüentemente programas individuais. ''Acho que todo mundo lembra aquele dito: ‘Como posso sentir saudade se você nunca está longe?’'', observa Tessina. ''Fazer coisas separadamente dá aos dois a possibilidade de preencher aquelas lacunas que sempre se formam entre os casais - por exemplo, um gosta de música clássica, o outro, de esportes. Vantagem adicional: essas experiências particulares acabam enriquecendo as conversas dos dois.''

O ponto não é ficar arrumando desculpa para afastamentos, mas perseguir seus próprios hobbies e interesses. Uma distinção que Jorge tentou arduamente explicar para Lorena durante as delicadas negociações pré-nupciais quatro anos atrás. ''Como mulher, você aprende que deve gastar cada segundo acordada com o seu marido, e ponto final'', diz Lorena. ''Acontece que os meus pais realmente gastam cada segundo juntos - e são felizes. Então, cresci achando que é assim que tem de ser. Mas, quando toquei no assunto com o Jorge, ele não concordou. Jorge, cujos pais se divorciaram há sete anos, quando ele estava com 22, explica por quê: ''Sim, meus pais gastavam cada momento juntos - mas estavam o tempo todo se esgoelando, batendo boca.'' Lorena continua: ''O Jorge precisou me convencer de que ter vida própria era uma boa idéia pra nós. E estou agradecida por ele ter feito isso''.

Jorge, funcionário de uma organização não-governamental, gasta suas noites de independência tendo aulas de pintura e de violão e fazendo trabalho voluntário. Lorena, uma professora universitária, usa todas as suas horas livres dirigindo peças de teatro amador e assistindo a filmes e mais filmes na tevê a cabo — uma paixão que Jorge não compartilha. ''Isso tudo tem trazido frescor para o nosso casamento, porque nós dois continuamos crescendo como ser humano'', diz Jorge.


Hábito diário 5 - compartilhar algum momento espiritual

Partilhar uma vida espiritual - o que pode significar apenas umas palavras de agradecimento na hora do jantar ou algum momento dedicado à meditação - ajuda a manter próximos vários casais. Douglas e Beth já descobriram os benefícios da oração diária. ''Estamos casados há sete anos, mas oramos juntos há cerca de um'', conta Douglas, um bioquímico de 32 anos. ''No passado, se estávamos diante de grandes decisões, tínhamos discussões e mais discussões. Nunca chegávamos realmente a uma conclusão definitiva.''

Depois de duas mudanças de cidade, do nascimento dos três filhos e de duas trocas de emprego - tudo no intervalo de quatro anos -, as grandes decisões começaram a desgastar o relacionamento. Então, quando Beth convidou Douglas, que nunca foi praticante, para momentos de recolhimento espiritual a dois, ele calculou que eles não tinham nada a perder.

''Logo descobri que, quando a gente recorre a Palavra de Deus, pedindo pelos outros, entende o sentido das palavras generosidade e integração. Eu nunca havia previsto isso para nós, mas funciona'', diz Douglas. Beth acrescenta: ''Por pior que um problema possa parecer, orar juntos sempre nos ajuda a ver além. Nem é preciso dispor de muito tempo. Bastam uns minutos por dia. Acho que é a coisa mais íntima que você pode fazer com outra pessoa.

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